Vou...
Sozinho
Com a alma desta gente
Cujo passado caminho
Ainda se sente quente.
Vou...
Leve como uma pena
Sem angústias, remorsos
A dor que maça os ossos.
Levo a minha alma serena.
Vou...
Partir à aventura
Procurar a minha cura,
Ceder à Loucura
Buscar a tua ternura.
Vou...
Depressa como o vento
Sem freio.
E nem o receio,
Me tira o alento.
Vou...
E não sei quando volto
Já é tempo, dias serão meses
E as horas, tresmalhadas rezes
Existem para me sentir solto.
Vou...
E sentirei saudade.
Do teu perfume,
Do teu olhar como lume
Que me faz suplicar piedade.
Vou...
Por momentos serei
O que não sou.
Mas afinal não vou.
Já fui!
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
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1 comentário:
dá noticias quando voltares!...
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