sábado, 16 de agosto de 2008

Ora leiam isto...

ARRISCAR É VIVER!
( Søren Kiekegaard, mas lê-se Sêuren Kirkegórd)

Rir é arriscar-se a parecer louco.
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental.
Estender a mão é arriscar-se a se envolver.
Expor seus sentimentos é arriscar-se a expor o seu eu verdadeiro.

Expor suas idéias e sonhos em público é arriscar-se a perder.
Viver é arriscar-se a morrer.
Ter esperança é arriscar-se a sofrer decepção.
Tentar é arriscar-se a falhar.

Mas... é preciso correr riscos.
Porque o maior azar da vida é não arriscar nada...
Pessoas que não arriscam, que nada fazem, nada são.

Podem estar evitando o sofrimento e a tristeza.
Mas assim não podem aprender, sentir,crescer, mudar, amar, viver...

Acorrentadas às suas atitudes, são escravas,abrem mão da sua liberdade.

Só a pessoa que arrisca é livre...
Arriscar-se é perder o pé por algum tempo.
Não se arriscar é perder a vida...

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E concordo completamente com o gajo! Se sabia tinha ido lanchar para a campa dele em vez da campa do Bohr.
Agora a questão é, será que tenho arriscado o suficiente? :S

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Eu...

Apenas caminho em cima da corda onde todos parecem tropeçar.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Aquele momento de perfeição

O dia nasceu
E com ele o Sol
Que nos despertou
Dum sonho imaginado
Para o sonho partilhado
Da companhia do amor.
A tua pele envergonhava
A imaculada pureza de leito
Branca, sedosa, tão suave
ao toque como um momento perfeito.
Lembro-me do teu
Primeiro olhar nesse dia
Um brilho de alegria
Pelo sonho que sucedeu.
E o beijo que se seguiu
Intenso, longo, cheio
De promessas para os dias
Que estão para vir.
O calor que senti
Ao abracar-te assim,
Ali. Aqueceu as dúvidas
Ao ponto de dissolução.
Nunca mais um dia foi o mesmo
Não mais senti solidão,
Dúvida ou tristeza
Apenas a tua beleza
E aquele momento de perfeição.

sábado, 19 de abril de 2008

Comeco a pensar onde tudo isto me irá levar. E não sei…
Gostava de ter forca para fazer um plano. Decidir o que realmente quero, nem que seja só para já. Mas não consigo.
Cada dia que passa sinto-me mais sozinho. Cada vez mais sinto que não importo para ninguém.

Ninguém quer realmente saber como passo, ninguém tem sequer tempo para dizer olá.
E magoa...
Faz-me pensar que amizades pensava ter. Em quem “perdi” tanto tempo se não mereco a atencão delas por 5 minutos que seja?
Acima de tudo porque me preocupo com quem não se preocupa comigo?

Sinto-me frágil, fraco. Não faco ideia para onde olhar ou o que fazer… apetece-me desaparecer. Fazer como todos e esquecer todos, inclusivé a mim.
Talvez um dia se lembrem e perguntem onde andarei… Onde está aquele gajo que estava sempre pronto a dar uma mão e a tentar ajudar?

Aí será tarde demais. Tenho a certeza.
Apenas não sei onde estarei.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Engracado como cada accão tem uma reaccão.
É simplesmente lindo ver como tudo se relaciona neste Mundo e como uma simples accão nos mostra uma reaccão completamente inesperada e consequentemente a uma descoberta. Como inesperadamente compreendemos algo que nos escapava e sentimos ali um brilho que nos ilumina como que a sorte grande, ou o maior desejo realizado, nos tivesse saído.

Claro está que nem todas as reaccões são boas… e aí sim sentimos tudo desabar quando nada o fazia prever. Simplesmente acontece.
Que texto enigmático! Simplesmente estúpido, mas mais uma vez prefiro não dizer tudo… ou melhor, prefiro ficar com tudo para mim. Sim, talvez seja egoísta. Talvez tenha medo. Alguma coisa há-de ser.

Já que estou numa de filosofar, cada dia que passa me sinto mais diferente de toda a gente… e a cada dia que passa vejo o mundo tornar-se mais igual. Todas as pessoas são iguais, todas aspiram ao mesmo. E eu pareco nunca lá encaixar!

sábado, 5 de abril de 2008

The Mask

You see me as rational,
as witty, warm and wise
but underneath the mask I wear
another spirit cries.
You see me as a champion,
you put your faith in me
but underneath the mask I wear
defeat is all I see.
You see me as a survivor
Who’s mastered all the pain
but underneath the mask I wear
I think I am insane.

(Autor desconhecido)

domingo, 2 de março de 2008

Como penso em ti...

Os dias passam e nem a distância que me separa de ti me faz esquecer-te.
Todos os dias estás lá... e todas as alegrias se transformam em tristeza por não estares cá.
Por apenas te ver em sonho, e nunca sentir a tua presenca a meu lado.
Sei hoje que errei... como sempre. Como sempre tive medo.
Estupidamente tive medo de dizer o que sentia. Quando a única coisa que tinha a ganhar era felicidade.

So stupid... So stupid... I'm so stupid!!!

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Há dias assim...

Aviso já que não venho para aqui fazer rimas!

Hoje não me apetece rimar... apetece-me escrever. Devia escrever no meu diário... há tanto tempo que não o faco, mas longe vai o tempo em que escrevia mais depressa à mão.

E o tempo nestes dias escasseia. Não que me queixe, gosto de estar ocupado e terei muito tempo para passar o que tenho vivido para as folhas amarelas do meu diário.
Será que alguém um dia o lerá? Que importa...

Tenho pensado ultimamente... e fico confuso. Muito confuso! Gostava de ter a clarividência de alguns filósofos, ou ter disponível aquilo que eles fumavam ou bebiam para poder decifrar tudo o que faco e as dificuldades que passo.

Por vezes parece que tudo é fácil... Vejo que atingi tanta coisa e creio nunca me ter esforcado para o conseguir. Parece que acontece. E subitamente toda a gente fica espantada, alguns com inveja... E nunca sinto que tenha sido nada de especial. Aconteceu...
Não foi preciso nenhum golpe de génio, nem ser um super homem, apenas tentei ser feliz.
E ainda assim sinto-me frustrado. Apesar de ter já cumprido alguns sonhos (coisa que muita gente nunca consegue), de ter visto tanto, de ter feito ainda mais... sinto-me triste.

E de todos os medos que deixei atrás de mim, há um que continua comigo. Tá bem que não falhei ao tentar superar os outros... Mas também nunca tentei tanto superar este sem sucesso. É frustrante conseguir perceber coisas complicadas para a maioria das pessoas, conseguir fazer as pessoas rir, conseguir deixar para trás tudo o que conheci sem certezas, não me intimidar com o desconhecido e mesmo assim não descobrir como superar este empecilho.
Como conseguir sentir-me completo.

Acho piada à maneira como falam de mim... que sou isto, aquilo e acoloutro, quando na realidade sou um pobre infeliz a quem falta aquela peca para completar o puzzle. Aquilo que faco, ou fazia, todos os dias nada mais era do que procurar a peca...
Hoje sinto-me fugir dela. Tenho medo. :(
Medo... triste, não é?

Enfim... como engenheiro já devia saber que a perfeicão não existe.

Senhoras e senhores, foi um prazer!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Encontra-me!

Gostava de não ter nada para escrever
Dias normais e iguais a todos os outros
Sem pensamentos, dúvidas, sonhos.
Gostava de nada ter para dizer.

E à luz deste desejo escusava de saber
escrever. Afinal qual é o escritor
contente? O poeta satisfeito? Toda a dor
que sentem, eu não quero saber.

Mas infelizmente sei-a. Faz parte de mim
Sem uma razão, mas todas as razões
Que fazem de mim…Este ser assim.
Um ser incompleto, triste e sem emocões.

Gostaria também de me compreender
Entender porque sou timido, porque amo
e sinto horror em o dizer. E porquê
esta insatisfacão que me mói e mata.

Por vezes culpo o dia em que nasci
O signo que me foi atribuído e a marca
dum caranguejo na minha vida.
É estupidez! Sei-o. A vida é minha.

Mas não deixo de pensar que por mais
forte que pareca, mais vazio me sinto.
Por maior e mais abrangente que esteja,
Tudo o que me preenche é o nada.

Todos os sitios onde estive, loucuras
que fiz, tudo o que experimentei…
a vida. Dava metade da vida que me
resta para a passar contigo.
Sejas quem fores, encontra-me!