terça-feira, 16 de outubro de 2007

A esperança morreu

Faz já um tempo que suspeitava
Da sua longevidade.
Tanto tempo, não lembra a idade...
E ontem morreu.
Ninguém sabe quando nasceu
Quando apareci já cá estava
Como no tempo dos meus avós
E de seus tetravós.
Era linda... apesar da idade
Trajava de verde
E tons de ansiedade.
Mas era forte!
Não em si, é certo.
Mais não era que pensamento
Mas nas pessoas
A que inspirava sorte.
Também eu fui seu amante
Bebi dela o sonho dos dias
Esperei dela minhas fantasias
E hoje navego sem sextante.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Essência

És a essência
De cada linha
Que ao escrever
Me delicia.

A paciência
que dedico
A esta fantasia
Que é minha.

Da qual és parte
Luz do dia,
Objecto de arte,
Sorriso de alegria.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

As palavras que não digo

Que vontade tenho
De explodir,
Dizer tudo,
Tudo o que quero sentir!
O teu abraço ao adormecer.
O teu acordar,
No meu acordar.
O teu beijo ao anoitecer.
Quero sentir-me feliz,
Uma criança, aprendiz.
Quero sonhar.
Quero ser o teu olhar.
E sentir findo o desejo
De teu corpo abraçar.
Que vontade tenho
De sentir-te suspirar
No fim de mais um beijo

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Tristeza...

Será tristeza?
Não sei, incomoda-me!
Passar um dia esperançado
Com boas noticias e óptimos andamentos.

Para chegar à noite
E ver que o meu melhor amigo muito provavelmente me lixou as hipóteses de cumprir um desejo, sonho, vontade, fuga... O que lhe quiserem chamar.

As noticias eram boas, as indicações confirmavam e depois pummm, fodeu-se!

Muito provavelmente não vou andar famoso nos próximos tempos, ou provavelmente não andarei.
Não liguem, acho que sobreviverei!