terça-feira, 16 de outubro de 2007

A esperança morreu

Faz já um tempo que suspeitava
Da sua longevidade.
Tanto tempo, não lembra a idade...
E ontem morreu.
Ninguém sabe quando nasceu
Quando apareci já cá estava
Como no tempo dos meus avós
E de seus tetravós.
Era linda... apesar da idade
Trajava de verde
E tons de ansiedade.
Mas era forte!
Não em si, é certo.
Mais não era que pensamento
Mas nas pessoas
A que inspirava sorte.
Também eu fui seu amante
Bebi dela o sonho dos dias
Esperei dela minhas fantasias
E hoje navego sem sextante.

1 comentário:

Anónimo disse...

a esperança morre, realmente? como sabemos qd isso acontece? como podemos saber? será possivel apenas sentir? mas ao sentir nao estaremos a influenciar o lugar da esperança no nosso coraçao?
bj