terça-feira, 21 de agosto de 2007

Assim...

Há dias assim...
Iguais a outros.
Perdidos
Entre pensamentos
E sonhos idos.

Dias como este
Que passou.
Em que pouco senti,
E do que senti
Nada ficou.

Sinto-me assim.
Preso à possibilidade não concretizada.
Navegando a vaga esperança
Num bote remendado
Com sonho e vontade.

E tanto que o barco balança
Perdido entre vagas
De incerteza e descrença.
Já não tenho esperança.
Estou farto de tanta dança.

1 comentário:

Anónimo disse...

dias há em que nos reservamos o direito de nao sentir.de nao ser. de nao deixar que doa.
o problema é que, quando o sentimento volta à tona, vem cobrar os dias em que foi esquecido.
bj