sexta-feira, 20 de abril de 2007

O fim

O fim está próximo
Sinto-o nas minhas veias
Recordações, belas ideias
É o que levo certo.

Tenho a dúvida atormentada
A latejar na minha cabeça
Encontrarei a paz desejada
Ou o castigo que mereça

Agora é tarde
Já nada importa
Tudo o que levo
Passa pela porta

Levo as memórias do que vi
E as histórias que ouvi
Gargalhadas e sorrisos
A companhia de amigos

Deixo tudo o resto aqui
Os amores que não vivi
A indiferença que senti
E tudo o mais que sofri

Pois já nada me faz ficar
Nesta terra ao luar
Já basta deste frio ardente
De estar só e não ser contente.

2 comentários:

Anónimo disse...

nao te sabia poeta!sim senhor, gostei!

Anónimo disse...

...« já basta deste frio ardente de estar só e não ser contente .»

Ohhh até tem um 'qualquer coisa' de renascentista.

:)