Peguei num caderno,
Construi uma prisão
Celas de papel,
Grades de tinta,
E sentimentos do coração.
Lá os pus todas as minhas dores
Fiz da capa, altos muros
E da contra-capa,
guardador de murmurios.
(talvez inacabado)
domingo, 3 de junho de 2007
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1 comentário:
Sempre é uma prisão exterior que visitas quando queres, que olhas de frente...
Mesmo que doa, lembra-te que tens uma série de páginas em branco ainda por escrever, até que o muro quebre e possas voar outra vez.
PS- É dos meus preferidos. Em primeiro, claro, está o da Cátia Vanessa ;)
Beijos
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